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Sempre que se fala em crianças e Aromaterapia há sempre muitas dúvidas e questões, o que é perfeitamente normal.
A Aromaterapia pode ajudar imenso em situações com as nossas crianças, no entanto, para podermos fazer um uso seguro e eficaz, precisamos de saber que óleos essenciais podemos utilizar nas nossas crianças.
Para isso devemos ter em conta:
– a idade e constituição física da criança;
– a necessidade/problema/queixa;
– a terapêutica a usar;
– o local a aplicar.
Existem várias formas de utilização
A forma mais segura de utilização dos Óleos Essenciais quando temos crianças é num difusor. É a forma menos irritante e com menos contra-indicações.
O ideal é privilegiar esta forma de uso primeiro e só se for necessário, passar para a aplicação tópica.
Por exemplo, numa divisão mais pequena, 2 gotas de Óleo Essencial são suficientes, a não ser que a divisão seja grandinha e, nesse caso podemos usar entre 3 a 4 gotas, mas evitar que seja mais que isso, porque as crianças são mais sensíveis que os adultos e o óleo essencial vai ser difundido no ar e não queremos que o ar fique “carregado” de moléculas dos Óleos Essenciais (moléculas químicas naturais).
O uso no difusor é excelente para limpar o ar de agentes patogénicos para que não exista propagação, para ajudar na tosse, no relaxamento, e no reforço do sistema imunitário, por exemplo.
Se não tens um difusor é muito interessante o uso passivo, ou seja, podes pingar os óleos essenciais numa pedra de lava, num pedaço de algodão ou madeira, por exemplo e colocar no quarto do bebé ou da criança (funciona muito bem). Isto é uma é uma difusão passiva, em que os óleos essenciais vão libertando as suas moléculas e a criança vai inalando passivamente.
Além da difusão, temos ainda a aplicação tópica, que é a aplicação do óleo essencial (devidamente diluído de acordo com a idade da criança) e aplicado na pele.
Desta forma há mais cuidados a ter. O mais importante é que não devemos nunca aplicar óleos essenciais puros na pele de uma criança.
Os óleos essenciais são muito, muito concentrados e a pele das crianças é muito sensível. Mesmo nos adultos devemos usar devidamente diluídos (embora haja excepções) portanto, numa criança, nunca, nunca usar puro, diretamente do frasco, porque em vez de estarmos a ajudar em alguma situação podemos depois ter contra-indicações como irritação da pele, comichão, vermelhidão ou mesmo queimadura.
A aplicação tópica é uma forma de uso individualizada, ou seja, só beneficia das propriedades do oleo essencial quem o aplica topicamente, ao contrário da difusão que, quem estiver na divisão, vai beneficiar das suas propriedades. Além disso é feita de forma localizada, porque aplicamos onde há necessidade ou em pontos estratégicos.
Desta forma, podemos fazer um uso seguro dos Óleos Essenciais com as nossas crianças e ajudar em várias situações como:
- Dores de barriga ou cólicas;
- Quedas, arranhões e dói-dóis (que sabemos que as crianças são tão propícias a isso);
- Constipação, tosse, alergias e questões respiratórias;
- Questões de pele (pele atópica, reativa, sensível);
- Otites;
- Laringites;
- Piolhos (os famosos piolhos que desinquietam os filhos e os pais);
- Reforçar o sistema imunitário que é muito, muito importante;
- Para relaxar e acalmar para dormir mais tranquilamente e em alturas mais explosivas, por exemplo;
- Nos desconforto dos dentinhos a nascer;
- Em banho e massagem relaxante;
- Na muda da fralda, em assaduras;
- …
Já sabes que o uso dos Óleos Essenciais na pele deve ser sempre devidamente diluído em óleo vegetal (amêndoas doces, grainha de uva, jojoba, óleo de côco, azeite, etc).
Em caso de dúvidas procura um Aromaterapeuta Profissional Certificado ou descobre a formação Crianças Naturais, onde encontras todo um passo a passo para o uso seguro e eficaz nos mais pequeninos.